Após conhecer tantas pedaleiras, cheguei facilmente á conclusão de que esta é a minha preferida, e por isso merece a minha escolha.
Não é perfeita, porque perfeição é coisa que não existe, mas está lá perto.
Pros:
Na minha opinião, a maior vantagem deste produto relativamente á concorrência são os modos de uso e o acesso a alterações durante a atuação. Facilmente tenho acesso a tudo o que pretendo sem ter de retirar a minha atenção do que estou a tocar. Têm 5 bancos realmente usáveis, o que não acontece com a concorrência, e passo a explicar: Não têm "snapshots" como a Helix, mas não precisa, pois a mudança entre os patches é instantânea, sem qualquer perda de som, o que a torna imbatível. Mas além disso, têm também uma espécie de "snapshots", os pedais de Ctl (conceito mais antigo na Boss que a própria marca Line 6), nos quais pode-se inserir alterações significativas aos patches. Mas poderia estar aqui muito tempo a desenvolver as capacidades da GT-1000 nesta matéria, e poderia falar de "dynamic control" que permite mudar efeitos só pela alteração da intensidade com que se toca o instrumento, etc...
O processador é dos mais poderosos do mercado.
As possibilidades de cadeia de efeitos são comparáveis ás mais evoluídas da concorrência
A possibilidade de ligações externas também é das mais completas.
A função amp control é diferenciadora, e poucas marcas a usam.
Enfim, têm muitos mais "pros" que estes.
Aspetos a melhorar:
Comparável com o sistema Line 6 da Helix ou Pod Go, a Gt-1000 é menos fácil e intuitiva que estas a programar.
O ecrã da própria pedaleira podia ser colorido.
Não gosto muito da superfície áspera do pedal de expressão, embora reconheça a sua eficiência.
Concluindo, trata-se de um produto topo de gama a preço mais baixo do que muitos concorrentes, muito completa e de altíssima qualidade!